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História do domingo: Amar quem se quer

Foto do escritor: reginaldorodrigues3reginaldorodrigues3

dia do amor

O dia dos namorados está chegando, e o Cazumbá quer saber: o que é amor pra você?


O amor é a alegria pelo bem; o bem é único fundamento do amor. Amar significa querer fazer o bem para alguém”.


O fundamento do amor

Segundo a ciência, o processo neurológico do amor envolve diferentes partes do cérebro: o hipotálamo, o córtex pré-frontal, a amígdala, o núcleo accumbens e a área tegmental frontal.


Colocando uma pitada de romantismo na coisa, um estudo concluiu que estar apaixonado não afeta apenas as nossas emoções, mas também as transmissões cognitivas de alto nível.


Nas palavras dos pesquisadores, “isso significa que é possível que o amor tenha uma função real: não apenas para se conectar emocionalmente com as pessoas, mas para melhorar nosso comportamento”.


Indo pra parte mais poética, Albert Camus dizia que “amar uma pessoa significa querer envelhecer com ela”. Na outra ponta, Vinicius de Moraes só desejava que "seja infinito enquanto dure”.


• Para Gandhi, “o amor é a força mais sutil do mundo”. Nas palavras de Nietzsche, “aquilo que se faz por amor está além do bem e do mal”.


No livro “O Pequeno Principe”, Antoine de Saint-Exupéry disse que “o verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.


Já a Clarice Lispector pede pra ter cuidado, e aconselha: "fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa”.


Há quem diga que amor é querer estar perto. Outros acreditam que “amar é deixar ir”. Tem gente que fala que amor é ter zelo e cuidado, outros dizem que amor é liberdade.


• Enquanto alguns defendem que “amar alguém é uma escola”, Martha Medeiros afirma que “amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC”.


Seja qual for a sua definição, uma coisa é fato: é o amor que move o mundo. E ainda que a gente tente menosprezar o sentimento, é só ele — em qualquer forma — que dá sentido pra vida.


Querendo ficar perto ou deixando ir, todas as faces do amor concordam com a citação de São Tomás de Aquino do início da edição: “amar significa querer fazer o bem para alguém”.


Amar quem se quer

(Baseado em uma história real)

A história da Marina e da Duda começou em 2010, quando elas tinham apenas 6 anos. Eram da mesma sala, mas não eram amigas — e a Marina tem poucas lembranças dela nessa época.


• Uma delas é bem específica: a Duda chegando atrasada na aula, entrando na sala saltitando.


Enquanto ela dava alguns pulinhos e ia guardar a mochila lá no fundo, onde ficavam os escaninhos, a Marina pensou: “nossa, ela é tão delicada, queria ser mais como ela”.


No ano seguinte, elas trocaram de escola e não mantiveram contato. Só foram lembrar da existência uma da outra alguns anos depois, quando se seguiram no Twitter.


Na pandemia, trocavam alguns likes e também se adicionaram no Instagram. Nessa mesma época, depois de muito tempo “tentando se esconder”, a Marina aceitou que também poderia gostar de meninas.


• Ela já sabia que a Duda estava na mesma — pelo arco-íris na sua bio do Instagram —, mas não fazia ideia se o interesse seria correspondido.


Até que, depois de uma resposta de story, o papo entre as duas começou a fluir, e elas ficaram conversando até altas horas da madrugada. Inclusive, pra Duda, abrir mão do seu sono é realmente uma prova de amor.


Durante esses papos despretensiosos, a Duda se ofereceu pra dar uma aula de tênis pra Marina. Ela topou, e as duas se encontraram no clube da cidade.


Depois da partida, passaram o resto da tarde conversando, jogando ping-pong e nadando. O tempo passou lento, até que anoiteceu, e as duas olharam para o céu em silêncio.


• A Marina falou pra Duda que, ao ver a primeira estrela da noite, ela deveria fazer um pedido. E não contar pra ninguém.


Na semana seguinte, elas continuaram conversando. E também foram mais vezes ao clube. Estudaram juntas, viram filmes e séries, e passearam por museus na cidade.


Depois de alguns encontros, as duas combinaram de ir no cinema em vez de estudar. Infelizmente, o filme era bem trágico, e elas ficaram chocadas e imóveis depois do fim.


A sala era pequena, e as luzes não se acendiam no final do filme como um cinema normal. Tinham várias luzinhas pequenas no teto, que o faziam parecer um céu estrelado.


• A Marina falou isso pra Duda, e ela olhou nos seus olhos e contou o pedido que fez naquele dia do clube: um beijo.


Elas se beijaram ali mesmo — por um bom tempo — e acabaram sendo flagradas pela moça da limpeza. Ficaram morrendo de vergonha, mas saíram de lá felizes, bem como as criancinhas do início da história.


A cada conversa que tinham, descobriam mais coincidências entre as duas: A Marina já tinha ido no salão de festas do prédio da Duda, e a Duda frequentava o salão do lado da casa da Marina.


Todos esses pequenos acasos fazem a Marina pensar que os caminhos das duas sempre estiveram destinados a se cruzar. Alguns chamam isso de coincidência, mas ela prefere chamar de amor.


• Alguns meses depois, no dia 09/06, a Duda deu de presente pra Marina um ingresso para o “show dos namorados” da Anavitória.


A Marina já tinha contado para os amigos que ia começar a namorar naquele dia — se a Duda não pedisse, ela mesmo ia pedir.


Na saída do show, tinha um cabine de fotos. Depois do primeiro clique, a Marina falou bem rápido e baixinho: “quernamorarcomigo?”


Ela ficou na dúvida se a Duda tinha escutado, mas sabe que escutou, porque ouviu como resposta um daqueles “sims” que a gente fala depois de uma pergunta bem óbvia.


• Saíram pra jantar e se despediram, felizes da vida por saber que, dali a dois dias, celebrariam o primeiro “Dia dos Namorados” oficialmente juntas.


Diferente daquelas histórias cheias de altos e baixos, o relacionamento delas sempre foi repleto de muito amor, carinho e respeito, de um jeito que a Marina nunca achou que teria.


Inclusive, foi esse amor que deu forças pra ela se assumir pra sua família. E sempre que vê a Duda andando por sua casa, ou conversando com algum dos seus parentes, a Marina se sente a pessoa mais sortuda do mundo.


Agora, no dia 09/06, elas completam um ano de namoro, e a Marina quer mostrar para o mundo todo que a Duda é sua namorada.


• Ela também queria que todo mundo pudesse ter a oportunidade de viver um amor tão doce, tão gentil, tão sincero e lindo igual ela tem.


Um amor que faça a pessoa mais cética do mundo cogitar a existência de destino, almas gêmeas, e até em pedidos pra estrela. Um amor que transforma, dá colo, conforto e certeza.


Grata pelo que aconteceu no último ano — e esperando ansiosamente por tudo que o futuro reserva —, a Marina finaliza com uma frase que já leu aqui no the stories: “não existe nada melhor do que ser quem se é e amar quem se quer”.


O que é amor pra você?

Tentando buscar uma definição para o sentimento que move o mundo, perguntamos para alguns leitores “o que era amor”. Essas foram as respostas:


• Eduardo, 19 anos: Quando o dia dos namorados está chegando, e o estagiário quer saber: o que é amor pra você? mais importa na presença daquela pessoa”.


• Helena, 80 anos: “Amor é o combustível da vida - que nos move por todos os nossos dias. Que nos faz sentir humanos, filhos de Deus”.


• Samuel, 28 anos: “Amor pra mim é um sentimento profundo que mexe com a gente, que nos faz perder a noção do tempo e querer estar com o outro a todo momento, mesmo que em silêncio. Só pelo simples fato de estar junto, no mesmo ambiente e na mesma sintonia”.


• Alice, 10 anos: “Amor é carinho. Mas é mais forte que carinho. Então amor é um carinho potente”.


• José, 78 anos: “Amor é quando a Márcia passa o café cedinho, e deixa as louças na pia pra eu lavar depois. Quando ela assiste ao futebol porque sabe que eu gosto, e quando eu assisto à novela porque sei que ela gosta”.


• Mariana, 25 anos: “Um sentimento de gostar incondicionalmente de algo ou alguém, independente dos defeitos ou de receber algo em troca”.


• Sérgio, 41 anos: “Um amor sem liberdade não é amor. Pode ser medo, possessão, insegurança, mas não é amor. Amor é liberdade”.


• Nivaldo, 75 anos: “Servir ao outro sem cobrar”.


• Rafaela, 32 anos: “Amor é o que faz tudo valer a pena. Não só no final, mas durante todo o caminho”.


• Miguel, 7 anos: "Amor é ficar com a família. E também fazer muitas coisas, tipo brincar. Acho que amor é isso".


• Patricia, 55 anos: “Ficar feliz com a felicidade do outro”.


Informações e imagens: The stories/Reprodução


 
 

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