Suspensão de processo seletivo da educação preocupa gestão municipal em Carolina
- reginaldorodrigues3
- 13 de ago.
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Prefeito Jayme Fonseca alerta para prejuízos no calendário escolar e insuficiência de servidores após decisão judicial liminar

Carolina vive um impasse na área da educação após decisão liminar, emitida nesta semana, que suspendeu o processo seletivo para contratação temporária de profissionais da rede municipal de ensino.
O prefeito Jayme Fonseca manifestou preocupação com os impactos da medida, afirmando que a interrupção do processo coloca alunos fora das salas de aula, deixa profissionais sem emprego e compromete o calendário letivo de 2025.
Segundo o gestor, o município conta atualmente com 538 servidores, dos quais 335 estão lotados na educação, número insuficiente para atender a toda a demanda. A contratação temporária, explica, seria necessária para garantir o funcionamento das escolas até a realização de concurso público.
“O processo seletivo não era feito em Carolina há mais de 12 anos. Foi elaborado para suprir uma necessidade urgente. Cumpriremos integralmente a decisão judicial, mas não podemos ignorar que ela traz prejuízos concretos ao ensino”, declarou.
Jayme Fonseca afirmou ainda que a gestão municipal já mobilizou a equipe jurídica para recorrer da decisão. Ele reforçou que o concurso público deve ser realizado com cautela e planejamento, ressaltando que não é possível resolver em sete meses problemas acumulados por 17 anos.
O prefeito também destacou que, desde que assumiu, encontrou a cidade em situação crítica, com dívidas, contratos irregulares, servidores desvalorizados e infraestrutura precária. “Estamos corrigindo problemas herdados, sempre com transparência e responsabilidade. Nosso compromisso é garantir o direito de cada aluno a uma educação contínua e de qualidade”, enfatizou.
A administração municipal informou que seguirá buscando soluções para minimizar os prejuízos, mantendo o diálogo com a Justiça e a sociedade, para que as aulas retornem o mais rápido possível.
Para Jayme Fonseca, a situação atual é fruto de ações articuladas pela oposição, que, segundo ele, “torce pelo quanto pior, melhor”, priorizando interesses políticos em detrimento do direito dos estudantes.
“Infelizmente, há quem queira transformar a educação de nossas crianças em palanque político, sem medir as consequências para o futuro do município", concluiu.












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